quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Top 10: Livros de 2013

Esse ano foi incrível! Sério mesmo, acho que vou precisar pegar um livro ruim agora em 2014 só pra manter a postura de crítico (#no).
E, o mais importante de tudo: bati com classe minha meta de 50 livros. Agora, mais 70 para 2014!
Só lembrando que, mesmo que eu tenha dado 5 estrelas para vários outros, não significa que eles aparecerão aqui. Alguns 4 estrelas conseguiram me tocar mais - mas, infelizmente, tiveram pontos negativos que me irritaram ou afirmações das quais não concordo.


#10 - "Eu Me Chamo Antônio", de Pedro Gabriel
Essa coletânea linda em todos os sentidos mostra apenas uns 10% do amor que se é possível de ter pelo autor.
Brincando com as palavras e chorando seus sentimentos, Antônio torna-se real. Mostra as impressões de uma vida cheia de arrependimentos, mágoas... e esperança. E ensina a si mesmo as regras enxutas e imprecisas do amor que a própria Vida impôs.
Qualquer guardanapo pode fazer a diferença. É só ler com atenção e fechar os olhos.

#9 - "A Wrinkle in Time", de Madeleine L'Engle

Esse livro infantil encantador - mesmo que não a princípio - ficou na minha cabeça por um belo tempo. A inocência, a loucura da narrativa, e as mensagens fortes e penetrantes servem de base para a educação infantil - queria eu ter lido quando era menor.
Muito fofo e criativo! Tuuuudo de bom!

Resenha.



#8 - "Sal", de Leticia Wierzchowski 
Quem não mergulhou e se perdeu nessa estória, que atire a primeira pedra.
A escrita da autora é poética, inspirada e seus personagens são tão coerentes, cada um do seu jeito, que virar a página vira hábito.
Morrendo de vontade de ler TUDO o que a Leticia já escreveu, só porque foi ela que escreveu, do jeito fascinante e apaixonado que já provou ser sua marca.

Resenha.


#7 - "The Casual Vacancy", de J. K. Rowling
É por isso que eu amo essa mulher.
Com uma escrita muito mais densa e uma construção de personagens feita com calma e dedicação, “Jo” apresenta temas bem mais complexos e polêmicos, que não têm respostas fáceis, “em preto e branco”. Facilmente se relacionando com qualquer um dos personagens crus dessa estória, o leitor aqui é obrigado a aplaudir de pé.



#6 - "Hermano Ciervo", de Juan Pablo Roncone
G-zuis do céu.
Esse livro de contos não poderia ter falado mais alto comigo. São todas estórias sombrias que provocam sentimentos amargos, sobre perda e rancor. Pequenas, mas muito bem escritas e genialmente formuladas. Estranhamente, é possível de se enxergar, no fundo de cada uma, um sentimento de compensação e balanceamento, de uma forma ou outra.
Estou morrendo de vontade de saber o que este autor já escreveu - e sei que, não importa sobre o que seja, também é muito bom.



#5 - "The Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories", de Tim Burton
Tim Burton, com um humor negro, ousado e asqueroso, levemente louco, tirou de mim meias risadas de guilty pleasure.
Muito bem pensadas e ilustradas, cada pequena estória é mais absurda e doentia que a anterior.
Em outras palavras, sensacional.




#4 - "The Graveyard Book", de Neil Gaiman
Representando todos os livros de Neil Gaiman que li no ano, este aqui arrepia só de lembrar.
Lindo, misterioso e muito divertido. Leitura essencial para iniciantes no mundo literário infantil - veja como se faz. E não me surpreenderia nada se, daqui a uns 10 anos, fosse um clássico obrigatório do Ensino Fundamental.




#3 - "The Catcher in the Rye", de J. D. Salinger
Nunca um livro tão bem escrito e furioso bateu tão forte com minhas epifanias.
Holden (ou melhor, Salinger) tem o senso de achar tudo certo e errado ao mesmo tempo. Com uma escrita juvenil e bem justa, todo o barulho da cabeça do personagem principal é transpassado, sentido e compreendido. Talvez porque seja bastante realista.

Resenha.


#2 - "Cloud Atlas", de David Mitchell
Com talvez a escrita mais magnífica e volúvel de acordo com seus personagens que eu já tenha visto (gente, eu to falando muito sério), David Mitchell revolucionou o mundo das estórias e Histórias com seu mundo incrível e majestosamente construído.





#1 - "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley
O que falar de um livro que, com seu realismo, me deu medo? Que ele é foda? É pouco.
Sob uma nova perspectiva, Aldous Huxley deixou tudo mais escuro. Seus personagens são cheios de falhas sem nem perceberem; seu mundo, corrompido. Mas, peculiarmente, talvez seja por isso que ele funcione.
Preciso postar minha resenha imediatamente. Esse livro me balançou.


Então, é isso aí!
Tem vários livros que gostaria de adicionar a esta lista. Mas, quem sabe ano que vem eu me fascine ainda mais? (eer, quer dizer... que eu comece com isso agora!).

Um comentário:

  1. Olá, o meu blog "Leitura no Dedo" indicou seu blog a fazer um selo. Se interessou? Entre nesse link e veja como fazer: http://www.leituranodedo.com.br/2014/01/selo-liebster-award.html

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