Esse ano foi incrível!
Sério mesmo, acho que vou precisar pegar um livro ruim agora em 2014 só pra manter
a postura de crítico (#no).
E, o mais importante de
tudo: bati com classe minha meta de 50 livros. Agora, mais 70 para 2014!
Só lembrando que, mesmo
que eu tenha dado 5 estrelas para vários outros, não significa que eles
aparecerão aqui. Alguns 4 estrelas conseguiram me tocar mais - mas,
infelizmente, tiveram pontos negativos que me irritaram ou afirmações das quais
não concordo.
#10 - "Eu Me Chamo Antônio", de Pedro Gabriel
Essa coletânea linda em
todos os sentidos mostra apenas uns 10% do amor que se é possível de ter pelo
autor.
Brincando com as
palavras e chorando seus sentimentos, Antônio torna-se real. Mostra as
impressões de uma vida cheia de arrependimentos, mágoas... e esperança. E
ensina a si mesmo as regras enxutas e imprecisas do amor que a própria Vida
impôs.
Qualquer guardanapo
pode fazer a diferença. É só ler com atenção e fechar os olhos.
#9 - "A Wrinkle in Time", de Madeleine L'Engle
Esse livro infantil
encantador - mesmo que não a princípio - ficou na minha cabeça por um belo
tempo. A inocência, a loucura da narrativa, e as mensagens fortes e penetrantes
servem de base para a educação infantil - queria eu ter lido quando era menor.
Muito fofo e criativo! Tuuuudo de bom!
Resenha.
#8 - "Sal", de Leticia Wierzchowski
Quem não mergulhou e se
perdeu nessa estória, que atire a primeira pedra.
A escrita da autora é
poética, inspirada e seus personagens são tão coerentes, cada um do seu jeito,
que virar a página vira hábito.
Morrendo de vontade de
ler TUDO o que a Leticia já escreveu, só porque foi ela que escreveu, do jeito
fascinante e apaixonado que já provou ser sua marca.
Resenha.
#7 - "The Casual Vacancy", de J. K. Rowling
É por isso que eu amo
essa mulher.
Com uma escrita muito
mais densa e uma construção de personagens feita com calma e dedicação, “Jo”
apresenta temas bem mais complexos e polêmicos, que não têm respostas fáceis, “em
preto e branco”. Facilmente se relacionando com qualquer um dos personagens
crus dessa estória, o leitor aqui é obrigado a aplaudir de pé.
#6 - "Hermano Ciervo", de Juan Pablo Roncone
G-zuis do céu.
Esse livro de contos
não poderia ter falado mais alto comigo. São todas estórias sombrias que
provocam sentimentos amargos, sobre perda e rancor. Pequenas, mas muito bem
escritas e genialmente formuladas. Estranhamente, é possível de se enxergar, no
fundo de cada uma, um sentimento de compensação e balanceamento, de uma forma
ou outra.
Estou morrendo de
vontade de saber o que este autor já escreveu - e sei que, não importa sobre o
que seja, também é muito bom.
#5 - "The Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories", de Tim Burton
Tim Burton, com um
humor negro, ousado e asqueroso, levemente louco, tirou de mim meias risadas de
guilty pleasure.
Muito bem pensadas e
ilustradas, cada pequena estória é mais absurda e doentia que a anterior.
Em outras palavras,
sensacional.
#4 - "The Graveyard Book", de Neil Gaiman
Representando todos os
livros de Neil Gaiman que li no ano, este aqui arrepia só de lembrar.
Lindo, misterioso e
muito divertido. Leitura essencial para iniciantes no mundo literário infantil
- veja como se faz. E não me surpreenderia nada se, daqui a uns 10 anos, fosse um clássico obrigatório do Ensino Fundamental.
#3 - "The Catcher in the Rye", de J. D. Salinger
Nunca um livro tão bem
escrito e furioso bateu tão forte com minhas epifanias.
Holden (ou melhor, Salinger)
tem o senso de achar tudo certo e errado ao mesmo tempo. Com uma escrita juvenil
e bem justa, todo o barulho da cabeça do personagem principal é transpassado,
sentido e compreendido. Talvez porque seja bastante realista.
Resenha.
#2 - "Cloud Atlas", de David Mitchell
Com talvez a escrita
mais magnífica e volúvel de acordo com seus personagens que eu já tenha visto
(gente, eu to falando muito sério), David Mitchell revolucionou o mundo das
estórias e Histórias com seu mundo incrível e majestosamente construído.
#1 - "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley
O que falar de um livro
que, com seu realismo, me deu medo? Que ele é foda? É pouco.
Sob uma nova
perspectiva, Aldous Huxley deixou tudo mais escuro. Seus personagens são cheios
de falhas sem nem perceberem; seu mundo, corrompido. Mas, peculiarmente, talvez
seja por isso que ele funcione.
Preciso postar minha
resenha imediatamente. Esse livro me balançou.
Então, é
isso aí!
Tem vários
livros que gostaria de adicionar a esta lista. Mas, quem sabe ano que vem eu me
fascine ainda mais? (eer, quer dizer... que eu comece com isso agora!).