"A Wrinkle in Time"
Madeleine L'Engle
232 páginas
Editora Square Fish
"Time Quintet" #1
[Texto Original]
- Sinopse -
“Era uma noite escura de tempestades.”
No meio de uma noite terrível, um estranho visitante caminha até a casa
dos Murry e convida Meg, seu irmão Charles Wallace e seu amigo Calvin O’Keefe
em uma perigosíssima e extraordinária aventura – uma esta que irá ameaçar suas
vidas e a do nosso universo.
- A Primeira Impressão -
De
vídeo-resenha em vídeo-resenha, fui parar em uma de “A Bússola de Ouro”. Nos
recomendados, estava a primeira parte do filme. E, nos recomendados, estava uma
resenha deste filme (o título: “Reviews of Shame”).
O
cara falou tão bem deste livro que decidi apelar para o primeiro capítulo da
Amazon. Eu estava mesmo com vontade de recuperar esse sentimento de imersão fantástica
há muito esquecido, então corri atrás.
E
senti esta experiência ainda mais especial e única quando vi que ninguém – ninguém – o conhecia.
- O Desenrolar da Estória -
Ele
começa mal, com diálogos estranhos e acontecimentos sem sentido que estão para
serem explicados mais para a frente (mas, como em todo livro infantil, deve ser
dada a chance). O livro tem uma escrita
simples, e é uma delícia de ser lido.
Logo
vemos que a mitologia e mundo criados são muito bem feitos, complexos e
incrivelmente novos. E a autora consegue explicar o suficiente para que
crianças entendam de forma mais superficial sem grandes perguntas. Porém não foram
tão aproveitados de acordo com a estória.
Tive
problemas, também, na hora de imaginar algumas passagens mais “viajadas”:
primeiro pela falta de detalhes, e segundo pelo trauma das imgens horrendas do
filme da Disney (falaremos sobre isso lá embaixo). Então, para compensar, foi
só usar o mix de cenas desta capa
lindíssima como cola.
Ele
começa mal, com diálogos estranhos e acontecimentos sem sentido que estão para
serem explicados mais para a frente (mas, como em todo livro infantil, deve ser
dada a chance). O livro tem uma escrita
simples, e é uma delícia de ser lido.
Logo
vemos que a mitologia e mundo criados são muito bem feitos, complexos e
incrivelmente novos. E a autora consegue explicar o suficiente para que
crianças entendam de forma mais superficial sem grandes perguntas. Porém não foram
tão aproveitados de acordo com a estória.
Tive
problemas, também, na hora de imaginar algumas passagens mais “viajadas”:
primeiro pela falta de detalhes, e segundo pelo trauma das imgens horrendas do
filme da Disney (falaremos sobre isso lá embaixo). Então, para compensar, foi
só usar o mix de cenas desta capa
lindíssima como cola.
- Pontos Negativos e Holofotes -
Não é
um daqueles livros que, por ser infantil, deixa de ter qualidade ou
aprofundamento maior. Trata a sua faixa etária como deveria, sem infantilizar demais ou ser muito complicado. Existem muitas críticas sociais bacanas, e você pode até
aprender alguma coisa com as referências científicas distribuídas perfeitamente.
Quem
lê bastante sabe que o final ou muda a experiência tida ao decorrer do livro
(seja essa substituição boa ou ruim), ou só a complementa de alguma forma. No
caso, piorou, com clichês ridículos e 100% previsíveis.
O
que me deixa relutante para ler os próximos [quatro] outros da série; e me faz
perguntar: por que diabos este livro ganhou a tão cobiçada Newbery Medal*? A ponto até de ser obrigatório em escolas de Ens. Fund. por
todo o país?
Porque
mostra às criancinhas como ser diferente não é um problema. Que, o único modo
de salvar o dia foi com a protagonista sendo ela mesma, apesar de que
todos lhe tenham dito o contrário.
Além de por ser uma arma super subliminar anti-comunista, e achei muito baixo fazer isso com crianças, não importando qual dos polos é o correto.
Não é
um daqueles livros que, por ser infantil, deixa de ter qualidade ou
aprofundamento maior. Trata a sua faixa etária como deveria, sem infantilizar demais ou ser muito complicado. Existem muitas críticas sociais bacanas, e você pode até
aprender alguma coisa com as referências científicas distribuídas perfeitamente.
Quem
lê bastante sabe que o final ou muda a experiência tida ao decorrer do livro
(seja essa substituição boa ou ruim), ou só a complementa de alguma forma. No
caso, piorou, com clichês ridículos e 100% previsíveis.
O
que me deixa relutante para ler os próximos [quatro] outros da série; e me faz
perguntar: por que diabos este livro ganhou a tão cobiçada Newbery Medal*? A ponto até de ser obrigatório em escolas de Ens. Fund. por
todo o país?
Porque
mostra às criancinhas como ser diferente não é um problema. Que, o único modo
de salvar o dia foi com a protagonista sendo ela mesma, apesar de que
todos lhe tenham dito o contrário.
Além de por ser uma arma super subliminar anti-comunista, e achei muito baixo fazer isso com crianças, não importando qual dos polos é o correto.
- O Trabalho da Editora -
A
editora Square Fish relançou essa edição super linda, com essa arte japonesa
incrível que segue o mesmo padrão para o
resto da série. O discurso da autora de quando a John Newbery Medal foi ganha
está incluso, assim como uma entrevista super legal com ela.
Existe
uma tradução chamada Uma Dobra no Tempo
feita pela Rocco. Preciso falar que, quando o livro sai de moda (o que nunca deve ter acontecido), também sai de
estoque? E do preço? Todo mundo já sacou, certo?
E,
como é um clássico infantil, está aqui mais uma recomendação confiável de
vocabulário novo e requintado em inglês.
A
editora Square Fish relançou essa edição super linda, com essa arte japonesa
incrível que segue o mesmo padrão para o
resto da série. O discurso da autora de quando a John Newbery Medal foi ganha
está incluso, assim como uma entrevista super legal com ela.
Existe
uma tradução chamada Uma Dobra no Tempo
feita pela Rocco. Preciso falar que, quando o livro sai de moda (o que nunca deve ter acontecido), também sai de
estoque? E do preço? Todo mundo já sacou, certo?
E,
como é um clássico infantil, está aqui mais uma recomendação confiável de
vocabulário novo e requintado em inglês.
- Com Relação ao Filme -
Sim,
o filme horrível é da Disney.
E
que tremenda decepção, viu. É recente, mas a tecnologia usada é RIDÍCULA (não
sei se dou risada ou choro). Os atores mirins são muito sem-expressão e
entusiasmo. A estória não foi adaptada – e sim completamente entortada; nem os
personagens são fiéis. Se estiverem com vontade de ler, vejam o filme e
imaginem-no mil vezes melhor. Talvez assim compreendam o que estou falando.
Sim,
o filme horrível é da Disney.
E
que tremenda decepção, viu. É recente, mas a tecnologia usada é RIDÍCULA (não
sei se dou risada ou choro). Os atores mirins são muito sem-expressão e
entusiasmo. A estória não foi adaptada – e sim completamente entortada; nem os
personagens são fiéis. Se estiverem com vontade de ler, vejam o filme e
imaginem-no mil vezes melhor. Talvez assim compreendam o que estou falando.
- Nota -
Mesmo
assim, eu recomendo bastante. Não recebeu esta nota por ser ruim, e sim por não
ser espetacular (mas eu, de qualquer jeito, também considero um clássico necessário).
"We
do not travel. We tesser. You might say, we wrinkle."
Mesmo
assim, eu recomendo bastante. Não recebeu esta nota por ser ruim, e sim por não
ser espetacular (mas eu, de qualquer jeito, também considero um clássico necessário).
- Book trailer -
- Sobre a Autora -
Madeleine L'Engle foi
uma escritora norte-americana mais conhecida por seus livros de ficcção
infantil, especialmente com a vencedora da Medalha Newbery A Wrinkle in Time e suas sequencias. Suas obras refletem tanto a
sua fé cristã e seu forte interesse na ciência moderna.
*prêmio anual pela “mais distinta contribuição para literatura infantil Estadunidense”
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