"The Perks of Being a Wallflower"
Stephen Chbosky
Editora Simon and Schuester UK
231 páginas
#Livro Independente
[Texto Original]
- Sinopse -
Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e aquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.
- A Primeira Impressão -
- Sinopse -
Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e aquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.
- A Primeira Impressão -
Sim, leitores. Não adianta tentar fugir da realidade.
Preferimos ler sobre aventuras e ficar na nossa zona de conforto ao invés de vivê-las. Talvez não tão pesados como o Charlie, mas somos wallflowers.
E acho que tá mais do que na hora de ver como a vida é na perspectiva da pista de dança.
- O Desenrolar da Estória -
Também achei incrível a
construção da estória: não só pela fluência da escrita, que parece estar sendo
contada verbalmente ao invés de lida (como até já desculpado pelo narrador),
mas como a quantidade de detalhes e características vão crescendo e ficando
mais consistentes assim como o personagem, aumentando ainda mais o realismo.
As cartas
são tão randômicas, detalhadas e viciantes que, se não fossem pelas divisões
das partes, eu com certeza perderia muito mais tempo seguido lendo.
- Pontos Negativos e Holofotes -
Acho que a
única coisa possível de incomodar foi o fato de todos chorarem o tempo todo,
tirando até algumas vezes o realismo (as lágrimas que eu mesmo poderia ter tido) e
deixando tudo meio forçado.
Os personagens são todos muito distintos e engraçados de algum jeito. É possível até sentir saudades quando um não está presente no grupo.
É fácil se afeiçoar ao Charlie quando os questionamentos feitos (mesmo que ingênuos demais) já passaram na cabeça de quase todo mundo da idade.
Sem muito esforço, esse livro corresponde a muitos de meus pensamentos e se torna um dos meus preferidos de todos os tempos.
E são tantas frases incríveis
que parece ser intencional do Stephen Chbosky fazer de todas e cada uma delas
uma citação (e tenho que tomar cuidado para não fazer um carnaval colorido de
Post-It’s. Quem estou enganando? Eu fiz, sim).
- O Trabalho da Editora -
Sinto muito,
você que comprou a versão brasileira com capa do filme: eu tenho a edição mais
linda do mundo, e mesmo sendo em paperback
dá de dez a zero até na original.
A
diagramação do livro em si dá a impressão mesmo de uma máquina de escrever, ao
contrário da capa (que é, não sei se já disse, a mais bonita do mundo). São tão
poucos erros que alguns são até passados levemente despercebidos.
Só tome
cuidado se for ler em português: pelo que andei refletindo, já nem o título é
uma tradução leal. Quem leu o livro sabe que não existe nenhuma vantagem em ser
um wallflower (que não, editora
Rocco, corresponde a invisível).
- Com Relação ao Filme -
Seria
difícil adaptar um livro de cartas tão “distribuído” como este... mas, por
sorte, o autor foi não só produtor, mas também diretor e roteirista do filme.
Cool, huh?
Depois de
todos estes anos desde a primeira tiragem, parece que ele teve vontade de explorar
e acrescentar mais algo que antes não teve muita atenção, era impossível no
formato ou simplesmente não caberia.
E é macabro como a cara de
retardado do Logan Lerman (ok, me matem) bate tão perfeitamente com a do
Charlie na minha cabeça.
- Nota -
- Sobre o Autor -
Também achei incrível a
construção da estória: não só pela fluência da escrita, que parece estar sendo
contada verbalmente ao invés de lida (como até já desculpado pelo narrador),
mas como a quantidade de detalhes e características vão crescendo e ficando
mais consistentes assim como o personagem, aumentando ainda mais o realismo.
As cartas
são tão randômicas, detalhadas e viciantes que, se não fossem pelas divisões
das partes, eu com certeza perderia muito mais tempo seguido lendo.
Acho que a
única coisa possível de incomodar foi o fato de todos chorarem o tempo todo,
tirando até algumas vezes o realismo (as lágrimas que eu mesmo poderia ter tido) e
deixando tudo meio forçado.
Os personagens são todos muito distintos e engraçados de algum jeito. É possível até sentir saudades quando um não está presente no grupo.
É fácil se afeiçoar ao Charlie quando os questionamentos feitos (mesmo que ingênuos demais) já passaram na cabeça de quase todo mundo da idade.
Sem muito esforço, esse livro corresponde a muitos de meus pensamentos e se torna um dos meus preferidos de todos os tempos.
E são tantas frases incríveis que parece ser intencional do Stephen Chbosky fazer de todas e cada uma delas uma citação (e tenho que tomar cuidado para não fazer um carnaval colorido de Post-It’s. Quem estou enganando? Eu fiz, sim).
É fácil se afeiçoar ao Charlie quando os questionamentos feitos (mesmo que ingênuos demais) já passaram na cabeça de quase todo mundo da idade.
Sem muito esforço, esse livro corresponde a muitos de meus pensamentos e se torna um dos meus preferidos de todos os tempos.
E são tantas frases incríveis que parece ser intencional do Stephen Chbosky fazer de todas e cada uma delas uma citação (e tenho que tomar cuidado para não fazer um carnaval colorido de Post-It’s. Quem estou enganando? Eu fiz, sim).
Sinto muito,
você que comprou a versão brasileira com capa do filme: eu tenho a edição mais
linda do mundo, e mesmo sendo em paperback
dá de dez a zero até na original.
A
diagramação do livro em si dá a impressão mesmo de uma máquina de escrever, ao
contrário da capa (que é, não sei se já disse, a mais bonita do mundo). São tão
poucos erros que alguns são até passados levemente despercebidos.
Só tome
cuidado se for ler em português: pelo que andei refletindo, já nem o título é
uma tradução leal. Quem leu o livro sabe que não existe nenhuma vantagem em ser
um wallflower (que não, editora
Rocco, corresponde a invisível).
Seria
difícil adaptar um livro de cartas tão “distribuído” como este... mas, por
sorte, o autor foi não só produtor, mas também diretor e roteirista do filme.
Cool, huh?
Depois de
todos estes anos desde a primeira tiragem, parece que ele teve vontade de explorar
e acrescentar mais algo que antes não teve muita atenção, era impossível no
formato ou simplesmente não caberia.
E é macabro como a cara de
retardado do Logan Lerman (ok, me matem) bate tão perfeitamente com a do
Charlie na minha cabeça.
Stephen Chbosky cresceu em Pittsburgh, Pensilvânia, e fez o curso de graduação em roteiro na University of Southern California. Seu primeiro filme, The four
corners of nowhere, estreou em 1995, no Sundance Film Festival e
depois ganhou menção honrosa de melhor filme no Chicago Underground Film
Festival. Atualmente vive em Nova York, onde seu trabalho como roteirista a
cada dia torna-se mais sólido. As vantagens de ser invisível é seu primeiro romance.
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