"Frankenstein"
Mary Shelley
Editora Collector's Library
269 páginas
#Livro Independente
[Texto Original]
- Sinopse -
Navegando em direção ao Polo Norte, o Capitão Walton
recolhe um náufrago, Victor Frankenstein, que lhe conta sua história. Estudante
de Ciências Naturais e obcecado por descobrir o segredo da vida, ele consegue
criar um ser com características humanas. Porém, horrorizado com o aspecto do
monstro, foge, abandonando-o. Mais tarde, o monstro reaparece inconformado com
o terror e o asco que causava nas pessoas.
- A Primeira Impressão -
Jogue fora todas
aquelas paródias e adaptações com aquele monstrengo verde. Elas não conseguem
mostrar nem de longe a fragilidade de um assassino, e muito menos mostrar quem
de verdade é o vilão da estória - e por quê.
- O Desenrolar da Estória -
Não sei se posso dizer
muito sobre a escrita da autora. Li a edição original (tipo, original mesmo),
e como o livro foi publicado primeiramente em 1818, é evidente que o inglês está
muito requintado; e tenho que dizer que essa foi uma das coisas que mais me
atrasaram na leitura (isso e um certo sir chamado Victor, que acontece ser o
personagem principal). Tenho até medo de reler e acabar não gostando mais tanto assim quanto agora, por conta dessa irregularidade da narrativa. Mas digo que as coisas começaram a melhorar quando a
criatura aparece e mostra a sua história ingênua e emocionante.
- Pontos Negativos e Holofotes -
O que mais tenho para
reclamar é do pior narrador-personagem de todos os tempos: Victor Frankenstein.
As reclamações sem fim podem ter inspirado muitos a tirar a conclusão de que
o monstro é realmente o monstro, e que ele não passa de um mero coitado. Seus
diálogos e descrições chatas me fizeram querer abandonar a leitura por um bom
tempo, até que a criatura aparece, mudando o foco narrativo, e Mary prova que
sabe escrever; com ótimas lições de instinto, individualidade, aparências, inocência e redenção, que servem para qualquer um. Este livro chegou para mim na hora certa da vida, e me confortou; apaziguou as tormentas que abalavam minha cabeça. De outra forma, não sei se teria gostado tanto.
- O Trabalho da Editora -
Mesmo sendo pocket, esta edição continua sendo um
luxo. Uma jacket com uma linda
ilustração por cima da hardcover de
tecido vermelho, que é padrão de todos os livros desta coleção de clássicos,
combinadas com um laço marca-páginas e borda dourada das páginas chama muito a
atenção do leitor. O prefácio e o posfácio são muito interessantes, e juro que gostaria
de saber dizer quem os escreveu, pois não consta nas informações das primeiras
páginas.
- Nota -
Nada a mais do que ele
merece (a nota, não a imitação de zumbi) ;)
- Sobre a Autora -
Mary Wollstonecraft Shelley, mais conhecida por Mary
Shelley, foi uma escritora britânica, filha
do filósofo William Godwin e da pedagoga e
escritora Mary Wollstonecraft. Casou-se com o poeta Percy Bysshe
Shelley em 1816, depois do suicídio de sua primeira esposa.
Mary Shelley foi autora de
contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens,
mais conhecida por sua novela gótica Frankenstein: ou O Moderno
Prometeu (1818). Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu
marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley.
Navegando em direção ao Polo Norte, o Capitão Walton
recolhe um náufrago, Victor Frankenstein, que lhe conta sua história. Estudante
de Ciências Naturais e obcecado por descobrir o segredo da vida, ele consegue
criar um ser com características humanas. Porém, horrorizado com o aspecto do
monstro, foge, abandonando-o. Mais tarde, o monstro reaparece inconformado com
o terror e o asco que causava nas pessoas.
Mary Wollstonecraft Shelley, mais conhecida por Mary
Shelley, foi uma escritora britânica, filha
do filósofo William Godwin e da pedagoga e
escritora Mary Wollstonecraft. Casou-se com o poeta Percy Bysshe
Shelley em 1816, depois do suicídio de sua primeira esposa.
Mary Shelley foi autora de
contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens,
mais conhecida por sua novela gótica Frankenstein: ou O Moderno
Prometeu (1818). Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu
marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley.
Muito legal seu blog e eu gostei da sua resenha, parabéns!
ResponderExcluirConheça o meu: http://mondarikc.blogspot.com.br/