"The Name of The Wind"
Patrick Rothfuss
Editora Arqueiro
648 páginas
"A Crônica do Matador do Rei" #1
[Vera Ribeiro]
- Sinopse -
"Meu
nome é Kvothe, com pronúncia semelhante à de ‘Kuouth’. Os nomes são
importantes, porque dizem muito sobre as pessoas. Já tive mais nomes do que
alguém tem o direito de possuir.
Meu primeiro mentor me chamava de E’lir, porque eu era inteligente
e sabia disso.
Minha primeira amada de verdade me chamava de Duleitor, porque
gostava desse som. Já fui chamado de Umbroso, Dedo-Leve e Seis-Cordas. Fui
chamado de Kvothe, o Sem-Sangue; Kvothe, o Arcano; e Kvothe, o Matador do Rei.
Mereci esses nomes. Comprei e paguei por eles.
Mas fui criado como Kvothe. Uma vez meu pai me disse que isso
significava ‘saber’.
Fui chamado de muitas outras coisas, é claro. Grosseiras, na
maioria, embora pouquíssimas não tenham sido merecidas.
Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros.
Incendiei a cidade de Trebon.
Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha
vida.
Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das
pessoas consegue ingressar nela.
Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar
durante o dia.
Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os
menestréis chorar.
Vocês devem ter ouvido falar de mim."
Essa é a história de Kvothe (ou Kote) – um homem misterioso que dá
vida ao personagem principal de O
nome do vento. Encarnando ora o herói, ora o vilão desta fascinante
aventura, ele vai levá-lo a um mundo habitado por seres fantásticos e
inesquecíveis. Vai guiá-lo através dos momentos marcantes de sua vida: o amor
por uma cortesã; o trágico assassinato dos pais por um grupo demoníaco; a
ousada experiência na escola de magia; as dificuldades da infância numa cidade
assolada pelo caos. Mais do que isso: ele lhe dará a chave para desvendar a
verdadeira identidade do homem por trás da lenda.
- A Primeira Impressão -
Eu
PRECISAVA gastar, então por que não com livros? Comigo sempre foi assim: se
entrei na livraria, vou ter de sair de lá com alguma coisa. Foi então que dei
de cara com uma pilha dos dois livros d'A Crônica do Matador do Rei, da qual
muitos elogiavam. A não ser por causa do preço, pensei 'Por que não?'.
- O Desenrolar da Estória
-
A
crônica de Kote vai ficando cada vez mais interessante a cada página. O jeito
inteligente com que ele se safa de cada enrascada é impressionante, prendendo
completamente o leitor à história, por conta da criatividade de Rothfuss que
nos deixa cada vez mais curiosos sobre o que pode vir a acontecer em seguida.
Tenho que dizer que adaptei algumas das características de Kvothe para mim
mesmo depois de terminar de ler - dentre elas o 'Coração de Pedra' - e consegui
entender cada uma das suas manias, frustrações e medos.
- Pontos Negativos -
O
livro É cativante, mas existem algumas partes - as que me deram sono - que eu cortaria
sem pensar duas vezes. O final me pareceu um tanto inesperado, de acordo com o
resto do livro, mas com certeza é um gancho necessário para "O Temor do
Sábio".
Fora isso, esse livro se tornou desde o começo um dos meus
favoritos, dando um soco na cara de uns Riordans que acham que monstros são
tudo em um livro, se esquecendo de uma coisa essencial: qualidade de escrita.
- O Trabalho da Editora -
A editora Sextante (opa, Arqueiro) trouxe uma edição um tanto
quanto frágil, portanto tomem um pouco mais de cuidado. Aliás, se você tiver
fácil aí os livros "O Nome do Vento" e "A Guerra dos
Tronos", tente comparar. Pronto?
"A Guerra dos Tronos" tem apenas 585 páginas, e acaba
sendo ainda mais grosso do que "O Nome do Vento" por causa da
qualidade e da grossura da página.
Mas sobre a tradução, posso dizer que gostei bastante, ainda mais
da Nota da Tradutora, que nos ajuda a entender melhor como funcionam os Quatro
Cantos. Só me lembro de um descuido, no começo da página 311, onde 'Marco do
Percurso' virou 'Marco do Caminho', mas é um erro aceitável num livro deste
tamanho.
"Meu
nome é Kvothe, com pronúncia semelhante à de ‘Kuouth’. Os nomes são
importantes, porque dizem muito sobre as pessoas. Já tive mais nomes do que
alguém tem o direito de possuir.
Meu primeiro mentor me chamava de E’lir, porque eu era inteligente
e sabia disso.
Minha primeira amada de verdade me chamava de Duleitor, porque
gostava desse som. Já fui chamado de Umbroso, Dedo-Leve e Seis-Cordas. Fui
chamado de Kvothe, o Sem-Sangue; Kvothe, o Arcano; e Kvothe, o Matador do Rei.
Mereci esses nomes. Comprei e paguei por eles.
Mas fui criado como Kvothe. Uma vez meu pai me disse que isso
significava ‘saber’.
Fui chamado de muitas outras coisas, é claro. Grosseiras, na
maioria, embora pouquíssimas não tenham sido merecidas.
Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros.
Incendiei a cidade de Trebon.
Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha
vida.
Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das
pessoas consegue ingressar nela.
Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar
durante o dia.
Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os
menestréis chorar.
Vocês devem ter ouvido falar de mim."
Essa é a história de Kvothe (ou Kote) – um homem misterioso que dá
vida ao personagem principal de O
nome do vento. Encarnando ora o herói, ora o vilão desta fascinante
aventura, ele vai levá-lo a um mundo habitado por seres fantásticos e
inesquecíveis. Vai guiá-lo através dos momentos marcantes de sua vida: o amor
por uma cortesã; o trágico assassinato dos pais por um grupo demoníaco; a
ousada experiência na escola de magia; as dificuldades da infância numa cidade
assolada pelo caos. Mais do que isso: ele lhe dará a chave para desvendar a
verdadeira identidade do homem por trás da lenda.
- A Primeira Impressão -
Eu
PRECISAVA gastar, então por que não com livros? Comigo sempre foi assim: se
entrei na livraria, vou ter de sair de lá com alguma coisa. Foi então que dei
de cara com uma pilha dos dois livros d'A Crônica do Matador do Rei, da qual
muitos elogiavam. A não ser por causa do preço, pensei 'Por que não?'.
- O Desenrolar da Estória -
A
crônica de Kote vai ficando cada vez mais interessante a cada página. O jeito
inteligente com que ele se safa de cada enrascada é impressionante, prendendo
completamente o leitor à história, por conta da criatividade de Rothfuss que
nos deixa cada vez mais curiosos sobre o que pode vir a acontecer em seguida.
Tenho que dizer que adaptei algumas das características de Kvothe para mim
mesmo depois de terminar de ler - dentre elas o 'Coração de Pedra' - e consegui
entender cada uma das suas manias, frustrações e medos.
- Pontos Negativos -
O
livro É cativante, mas existem algumas partes - as que me deram sono - que eu cortaria
sem pensar duas vezes. O final me pareceu um tanto inesperado, de acordo com o
resto do livro, mas com certeza é um gancho necessário para "O Temor do
Sábio".
Fora isso, esse livro se tornou desde o começo um dos meus
favoritos, dando um soco na cara de uns Riordans que acham que monstros são
tudo em um livro, se esquecendo de uma coisa essencial: qualidade de escrita.
- O Trabalho da Editora -
A editora Sextante (opa, Arqueiro) trouxe uma edição um tanto
quanto frágil, portanto tomem um pouco mais de cuidado. Aliás, se você tiver
fácil aí os livros "O Nome do Vento" e "A Guerra dos
Tronos", tente comparar. Pronto?
"A Guerra dos Tronos" tem apenas 585 páginas, e acaba
sendo ainda mais grosso do que "O Nome do Vento" por causa da
qualidade e da grossura da página.
Mas sobre a tradução, posso dizer que gostei bastante, ainda mais
da Nota da Tradutora, que nos ajuda a entender melhor como funcionam os Quatro
Cantos. Só me lembro de um descuido, no começo da página 311, onde 'Marco do
Percurso' virou 'Marco do Caminho', mas é um erro aceitável num livro deste
tamanho.
- Nota -
- Sobre o Autor -
Patrick James Rothfuss nasceu em Madison, Wisconsin, e cresceu
como um ávido leitor, parcialmente devido ao tempo rigoroso e à falta de
televisão a cabo. Após graduar-se como bacharel em Inglês em 1999 e receber o
título de mestre pela Universidade Estadual de Washington, ele voltou para
lecionar em Stevens Point. Depois de completar o livro que estava escrevendo,
Patrick o enviou para diversas editoras, mas foi rejeitado. Em 2002, ganhou o
concurso Writers of
the Future com The Road to Levinshir (A Estrada para Levinshir), um excerto de seu romance. Em seguida, Rothfuss
vendeu o livro para a editora DAW Books. O romance foi dividido em três partes,
sendo a série intitulada A Crônica do Matador do Rei. O primeiro livro, O Nome do Vento, foi publicado em
abril de 2007, ganhando o prêmio Quill Award de melhor fantasia/ficção
científica, e foi listado entre os mais vendidos do New York Times. O segundo
livro da série, O Temor do Sábio, foi lançado em 1º
de março de 2011, alcançando o primeiro lugar da lista de mais vendidos do New
York Times.
Parece que você realmente se mergulhou na leitura :)
ResponderExcluirÉ realmente muito bom quando a gente gosta muito de um livro, eu, particularmente, não gosto muito de fantasia.
Um abraço!
Convido-lhe a dar uma passado no meu lar, o Lar da Escriturária:
http://larescrituraria.blogspot.com
Abraços :)