"City of Bones"
Cassandra Clare
Editora Galera Record
459 páginas
"Os Instrumentos Mortais" #1
[Rita Sussekind]
- Sinopse -
Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary
decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar
que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três
adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras.
Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato
quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos,
menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os
jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a
terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e
Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.
ATENÇÃO!
Esta resenha pode conter spoilers imprevisíveis.
Favor ler a droga do livro.
- A Primeira Impressão -
Muitas críticas negativas já haviam passado por esses olhinhos antes de
comprar, e quase a mesma quantidade de positivas. Logo que encontrei na
livraria, me surpreendi com o material - capa bem-feita e brilhante, o livro
realmente chamou a atenção -, e não só com isso, mas também com o preço, que não
corresponde com nada.
- O Desenrolar da Estória -
O começo te prende bastante, mas logo tudo isso é descambado quando
chegam ao Instituto. Tentem acelerar um pouco nessas partes, mesmo que não
tenha entendido muito bem a explicação da Clave, pois logo fica fácil de pegar
o jeito. As “missões” aqui nesse livro ficam muito sem sentido, dando
intervalos de visita a qualquer outro acontecimento, a não ser para o enredo (que ninguém consegue saber para onde pode ir). Logo no final comecei a gostar, pois o
ritmo fica mais tenso, mas é LÓGICO que "Cassie" teve que estragar tudo isso com
um conflito ridículo com Valentim, e mesmo faltando pouco para acabar, acabei
enrolando uma semana pra retomar.
- Pontos Negativos e Holofotes -
Bem, por onde eu começo?
Fiquei muito encucado com a má-explicação sobre a Clave
de Ídris; juro que tive que reler o capítulo 5 umas 3 vezes e mesmo assim só
passei a entender melhor a partir da metade do livro. Também me irritei
bastante com a descuidada e repentina troca do nome da Cidade dos Ossos por
Cidade do Silêncio. Algumas partes simplesmente aconteciam do nada, e não dava
rumo nem conflito nenhum a história. O romance não é novo e excitante, e sim
chato de morrer. Ah, pra quem ficou curioso, se prepare: existem MUITOS
CLICHÊS. MUUUITOS.
Como disse antes, logo no final comecei a me interessar, mas
aí aparece o Valentim e estraga tudo com uma explicação até que convincente -
ligeiramente louca - mas que não sacia o bico. "Cassie" se esforçou
em criar uma boa mitologia mas se esqueceu de desenvolvê-la; esperava só alguns monstros novos, mas tudo o que se encontra são os velhos lobisomens,
vampiros, feiticeiros e fadas que já não agradam muito quanto antes. Enfim, nem
perca seu tempo.
- O Trabalho da Editora -
A capa e diagramação são lindas, daquelas que chamam a atenção, mas é na
tradução que há problemas. Existem vários diálogos sem travessão, frases sem ponto
final, que não sei dizer se é problema de revisão ou de impressão de fato.
Agora, há algumas palavras juntas, outras separadas e uma coisa imperdoável:
trocaram o nome do Jace por Jack na página 105 (e ainda têm a cara de pau de
dizer que foi revisado). Tinha escutado muitos elogios da Galera, e pode
acreditar que essa não foi uma boa primeira impressão. Não sei mais o que
esperar do segundo livro da série em todos os sentidos (não sei nem se vale a pena ler); só acho bom que todos
tenham aprendido com os erros desse volume.
- Nota -
- Book Trailer -
- Sobre a Autora -
Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary
decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar
que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três
adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras.
Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato
quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos,
menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os
jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a
terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e
Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.
ATENÇÃO!
Esta resenha pode conter spoilers imprevisíveis.
Favor ler a droga do livro.
Muitas críticas negativas já haviam passado por esses olhinhos antes de
comprar, e quase a mesma quantidade de positivas. Logo que encontrei na
livraria, me surpreendi com o material - capa bem-feita e brilhante, o livro
realmente chamou a atenção -, e não só com isso, mas também com o preço, que não
corresponde com nada.
O começo te prende bastante, mas logo tudo isso é descambado quando
chegam ao Instituto. Tentem acelerar um pouco nessas partes, mesmo que não
tenha entendido muito bem a explicação da Clave, pois logo fica fácil de pegar
o jeito. As “missões” aqui nesse livro ficam muito sem sentido, dando
intervalos de visita a qualquer outro acontecimento, a não ser para o enredo (que ninguém consegue saber para onde pode ir). Logo no final comecei a gostar, pois o
ritmo fica mais tenso, mas é LÓGICO que "Cassie" teve que estragar tudo isso com
um conflito ridículo com Valentim, e mesmo faltando pouco para acabar, acabei
enrolando uma semana pra retomar.
Bem, por onde eu começo?
Fiquei muito encucado com a má-explicação sobre a Clave
de Ídris; juro que tive que reler o capítulo 5 umas 3 vezes e mesmo assim só
passei a entender melhor a partir da metade do livro. Também me irritei
bastante com a descuidada e repentina troca do nome da Cidade dos Ossos por
Cidade do Silêncio. Algumas partes simplesmente aconteciam do nada, e não dava
rumo nem conflito nenhum a história. O romance não é novo e excitante, e sim
chato de morrer. Ah, pra quem ficou curioso, se prepare: existem MUITOS
CLICHÊS. MUUUITOS.
Como disse antes, logo no final comecei a me interessar, mas
aí aparece o Valentim e estraga tudo com uma explicação até que convincente -
ligeiramente louca - mas que não sacia o bico. "Cassie" se esforçou
em criar uma boa mitologia mas se esqueceu de desenvolvê-la; esperava só alguns monstros novos, mas tudo o que se encontra são os velhos lobisomens,
vampiros, feiticeiros e fadas que já não agradam muito quanto antes. Enfim, nem
perca seu tempo.
A capa e diagramação são lindas, daquelas que chamam a atenção, mas é na
tradução que há problemas. Existem vários diálogos sem travessão, frases sem ponto
final, que não sei dizer se é problema de revisão ou de impressão de fato.
Agora, há algumas palavras juntas, outras separadas e uma coisa imperdoável:
trocaram o nome do Jace por Jack na página 105 (e ainda têm a cara de pau de
dizer que foi revisado). Tinha escutado muitos elogios da Galera, e pode
acreditar que essa não foi uma boa primeira impressão. Não sei mais o que
esperar do segundo livro da série em todos os sentidos (não sei nem se vale a pena ler); só acho bom que todos
tenham aprendido com os erros desse volume.
Filha de um casal de norte-americanos, Cassandra Clare nasceu no Irã e
passou grande parte de sua infância viajando com a família — antes dos dez anos
já havia morado na França, na Inglaterra e na Suíça; mas um livro sempre a
acompanhou em suas mudanças. Durante o ensino fundamental, em Los Angeles, ela
se divertia escrevendo histórias sobre os colegas de turma. Depois de formada,
morou em Nova York e trabalhou em diversas revistas de entretenimento e até
mesmo em tabloides suspeitos nos quais precisava escrever sobre as viagens de
Brad e Angelina e o guarda-roupa equivocado de Britney. Em 2004, começou a
escrever a série Os Instrumentos Mortais, que se transformou em um best-seller.
Desde 2006 é escritora em tempo integral e espera nunca mais ter que escrever
sobre Paris Hilton.
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