Três amigas, quatro continentes e uma viagem nada convencional ao redor do mundo. O subtítulo de Garotas perdidas não poderia resumir de maneira mais acertada a aventura vivida pelas amigas Jennifer Baggett, Holyy C. Corbett e Amanda Pressner. Com mochilas nas costas, o trio deixou para trás relacionamentos estáveis e bem-sucedidas carreiras em Nova York para embrenhar-se em culturas diferentes, situações nunca imaginadas e experiências que transformariam sua forma de ver e se relacionar com o mundo. Do Peru à Tailândia, passando por Brasil e Mianmar, Tailândia ou Índia, elas contam o que encontraram e como se encontraram depois de um ano de périplo por tantos e tão distintos destinos.Sentadas diante das Cataratas do Iguaçu, na fronteira entre Brasil e Argentina, as três garotas começaram a desenhar um plano audacioso: largar tudo que haviam conquistado e partir para uma grande aventura mundo afora. A viagem pela América do Sul havia funcionado como um teste. Jen e Amanda eram amigas desde a época da faculdade. Holly era colega de Amanda em uma revista. Marcaram a primeira viagem meio por acaso, mas a combinação deu muito certo. Amanda tinha função de motivadora, Jen, de planejadora, e Holly era a melhor pacificadora do trio.Garotas perdidas baseia-se nas experiências da viagem, mas pode muito bem ser encarado como um romance de formação. Ao longo do percurso e dos relatos, o leitor torna-se mais familiarizado com os lugares visitados e conhece melhor as autoras. Durante o caminho percorrido pelas garotas, elas revelam o que deixaram para trás, como se sentiram no momento de abandonar uma vida segura, namorados e empregos dos sonhos. Elas apresentam, de forma direta e com detalhes íntimos, o que foram conquistando – e também perdendo – ao longo do caminho.A viagem tem início justamente na região em que arquitetaram a aventura: a América Latina. Peru foi o primeiro destino das amigas. Depois de Lima, Cuzco e de percorrer a Trilha Inca, ela embarcam para o Brasil. Rio de Janeiro e Salvador são as cidades escolhidas. Antes de atravessar o Oceano Atlântico em direção à África, Ásia e Oceania, Jen, Amanda e Holly precisam passar por Nova York, para resolver questões de visto e, algumas delas, tomar decisões difíceis em relação a suas vidas amorosas.Decididas, apesar do balanço que a rápida volta para casa provoca, elas partem para uma das vivências mais significativas e impactantes do trajeto: uma temporada como voluntárias no Quênia. Cada capítulo é escrito por uma das garotas, que escolhe o tom do texto e também o que deseja contar. A riqueza dos relatos está justamente aí, pois cada uma delas lança um olhar diferente sobre a experiência compartilhada.Garotas perdidas é um livro inspirador, não apenas àqueles que gostariam de jogar uma mochila nas costas e se lançar em uma longa aventura, mas para todos que se interessam em passar a limpo amizades, valores e relacionamentos, lançando-se em outras culturas e novas possibilidades.
"Contos de fadas são muito verdadeiros: não porque dizem que dragões existem, mas porque dizem que dragões podem ser combatidos." ........................................... - G. K. Chesterton
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
"Garotas Perdidas", de Jennifer Baggett, Holly C. Corbett e Amanda Pressner
O livro, também da editora Rocco, ainda não tem previsão exata, mas vejam um pouco sobre a história:
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